quinta-feira, 24 de agosto de 2017

  • FRATURAS DO COLO FEMORAL E TRANSTROCANTÉRICA

          O número de fraturas do quadril e cirurgias para estas fraturas tem um aumento significativo nos últimos anos. Estima-se que apartir de 2050 mais de 6 milhões de fraturas do colo femoral ou transtrocantérica ocorram em todo o mundo. Isto é explicado pelo aumento no número de idosos e por consequência na incidência de osteoporose. As fraturas geralmente ocorrem dos 65 aos 99 anos e são 3 vezes mais comuns em mulheres. Nesta etapa da vida, ocorre redução na formação óssea causada principalmente pela menor produção de hormônios. Com ossos mais fracos, os idosos tem risco aumentado de fraturas na coluna, punhos e quadris.
osso normal e osso com osteoporose no quadril e fêmur
Os idosos também possuem outras características que os fazem propensos a fraturas: quedas mais frequentes devido ao equilíbrio prejudicado, efeitos colaterais de medicações, dificuldades de visão, metástases ósseas de tumores e menor agilidade para evitar situações de risco.

Aproximadamente metade dos pacientes idosos com fratura do quadril não consegue viver independentemente após a fratura. A taxa de mortalidade no primeiro ano após a fratura varia de 12 a 37 % em diferentes estudos. Apesar disso, a maioria dos idosos retorna ao nível de atividade ou vive prazerosamente após o tratamento. Um terço dos pacientes com fratura de fêmur proximal são submetidos a cirurgia de artroplastia do quadril (prótese do quadril).

Fraturas de fêmur proximal em adultos jovens são menos frequentes que em idosos e geralmente são consequência de doenças que enfraquecem os ossos ou traumas de alta energia, como acidentes de trânsito.

Anatomia do Fêmur Proximal 

O fêmur proximal é composto pela cabeça femoral, colo femoral e região trocantérica. O suprimento sanguíneo para a cabeça femoral é feito por pequenas artérias subindo da região trocantérica e colo femoral, ou seja, de maneira retrógrada. Estas artérias são  facilmente lesadas durante fraturas do colo e podem causar a morte (necrose) do osso da cabeça femoral.
 anatomia óssea do colo e trocantérica no fêmur proximal cabeça femoral
Sintomas, Sinais e Exames de Imagem 

As fraturas do fêmur proximal tendem a acontecer em idosos após uma queda. Dois mecanismos podem causar a fratura: queda diretamente sobre o quadril ou mecanismo em torção no qual o tronco do paciente gira com o pé fixo. Alguns pacientes com fratura de estresse (insuficiência) podem fraturar o fêmur proximal súbita e espontaneamente, sem queda. Os jovens por sua vez geralmente fraturam o quadril em acidentes de trânsito ou quedas de altura.

Dor de início súbito e impossibilidade para caminhar são as queixas mais comuns. Alguns pacientes com fratura impactada conseguem caminhar mesmo com o colo do fêmur fraturado. A perna do lado quebrado fica encurtada e rodada para fora (o pé apontando para lateral) quando comparada com o lado normal. Fraturas deslocadas trocantéricas podem causar grandes hematomas, o que não é visto nas fraturas do colo femoral. É importante que se pesquise o motivo da queda, desde que pacientes idosos desmaiam em consequência de infartos do coração, derrames (acidentes vasculares cerebrais-AVCs) ou outras doenças sistêmicas que coloquem a vida em risco e necessitem de tratamento emergencial.

Radiografias (Raios X) da bacia e do quadril fraturado são os exames utilizados para o diagnóstico e definir o tratamento. Nas radiografias se avalia a fratura, o deslocamento dos fragmentos, a qualidade óssea e a presença de outras fraturas associadas. Eventualmente tomografia computadorizada ou ressonância magnética são solicitadas nos casos em que radiografias não confirmam a fratura, na suspeita de tumores ou em fraturas complexas para auxiliar no planejamento cirúrgico.
Raio X do quadril com fratura trocantérica e do colo do fêmur
Raio X do quadril com fratura trocantérica deslocada e do colo do fêmur antes da cirurgia
Cuidado Inicial

A grande maioria das fraturas do quadril ocorre em idosos frequentemente debilitados. Estes pacientes costumam não reclamar de dor como os jovens, não significando que não tenham dor de mesma intensidade. É muito importante que recebam medicações analgésicas (para dor), geralmente injetáveis. Uma abordagem clínica multidisciplinar deve ser efetuada, incluindo o tratamento de doenças sistêmicas associadas, transfusão sanguínea se necessária, prevenção de trombose venosa e embolia pulmonar. Desnutrição e desidratação são frequentemente encontradas e precisam ser corrigidas com a colaboração do nutricionista. Parar de fumar e dieta rica em cálcio, proteínas e vitamina D são importantes. Fisioterapia motora nas articulações íntegras e respiratória complementam o manejo de pacientes com fratura de quadril.

Tipos de Fratura

          As fraturas de fêmur proximal são classificadas pela localização anatômica em 3 tipos: colo femoral, transtrocantérica ou subtrocantérica.  A seguir descreveremos cada uma delas considerando seus aspectos terapêuticos.

Fratura do colo femoral

As fraturas do colo femoral ocorrem na região de transição entre a cabeça femoral e a região trocantérica.
fratura do colo do fêmur e da cabeça femoral diagnóstico
Tratamento não-cirúrgico das fraturas de colo femoral é indicado raramente para pacientes gravemente debilitados ou em algumas fraturas impactadas e de estresse. O tratamento cirúrgico é a regra e varia entre a fixação da fratura ou a artroplastia de quadril. Existe controvérsia na literatura médica ao comparar-se estes métodos de tratamento. Basicamente, a grande diferença é que a fixação preserva o osso natural, enquanto que a artroplastia substitui a cabeça e colo femoral por material artificial.

Cirurgia de artroplastia de quadril (prótese de quadril) é indicada na maioria dos pacientes com fratura do colo femoral. Este procedimento possibilita recuperação mais rápida que a fixação, menor taxa de reoperação e não apresenta o risco de necrose da cabeça femoral ou não-consolidação (“fratura não colar”). Apesar disto, apresenta os riscos de complicações inerentes às artroplastias de quadril. Para maiores detalhes sobre artroplastia do quadril clique aqui.
raio x, radiografia de prótese de quadril e cirurgia para fratura de colo femoral
Fixação de uma fratura significa colocar os fragmentos ósseos no seu devido lugar e fixá-los com parafusos, placas ou hastes. Estes materiais servem para manter os fragmentos ósseos no lugar até a cura (consolidação). Nas fraturas do colo femoral, esta técnica é indicada em pacientes mais jovens, ativos e com boa qualidade óssea (sem grave osteoporose). Não existe um limite de idade definido na literatura para que se indique artroplastia ou fixação da fratura. O bom senso deve prevalecer considerando as características da fratura e do paciente, mesmo porque idade cronológica nem sempre se correlaciona com biológica. Muitos pacientes com 70 anos de idade são mais ativos e com ossos mais fortes que alguns pacientes com 50 anos.  
cirurgia com parafusos para fratura do colo do fêmur até cabeça do fêmur
Fratura Transtrocantérica

As fraturas que atravessam a região trocantérica entre o pequeno e grande trocanter são chamadas transtrocantéricas. 
fratura trocantérica do fêmur deslocada e não deslocada por osteoporose
Como nas fraturas do colo femoral, o tratamento conservador é somente indicado em fraturas transtrocantéricas em pacientes gravemente debilitados e que não andam.

          As fraturas transtrocantéricas ocorrem em uma área óssea ricamente vascularizada e com grande quantidade de ossso esponjoso. Esta é a grande diferença quando comparadas às fraturas do colo femoral. Assim, as fraturas transtrocantéricas raramente não consolidam (“colam”) e o seu tratamento é realizado através da fixação da fratura. Artroplastia de quadril também pode ser utilizada em alguns pacientes com fraturas trocantéricas.

          As fraturas transtrocantéricas podem ser classificadas em estáveis e instáveis. Fraturas estáveis são aquelas em que existem 2 ou 3 fragmentos ósseos e os dois fragmentos principais estão relativamente preservados. Estas fraturas são geralmente tratadas com instrumental chamado “parafuso deslizante do quadril” ou DHS (do inglês Dynamic Hip Screw), apesar de poderem ser tratadas também com hastes. 
cirurgia para fratura trocantérica do fêmur, colocação de placa e parafuso deslizante DCS
As fraturas instáveis são geralmente tratadas com hastes intramedulares associadas a parafusos. Estas hastes ficam localizadas na medular óssea do fêmur, leigamente conhecida como tutano.
fratura trocantérica múltiplos fragmentos complexa deslocada
Cirurgia com Haste de fêmur e PFN para fratura trocantérica complexa deslocada e com vários fragmentos
Fraturas subtrocantéricas

As fraturas subtrocantéricas são localizadas abaixo da região trocantérica. São menos frequentes que fraturas do colo femoral e trocantéricas e geralmente ocorrem em duas faixas etárias: dos 20 aos 40 anos ou acima dos 60 anos. Estas fraturas são usualmente fixadas com hastes intramedulares e parafusos, porém placas e parafusos também podem ser utilizados na maioria dos casos.
fratura subtrocantérica deslocada do fêmur, tratamento com cirurgia
Complicações

As fraturas do fêmur proximal possuem complicações relacionadas diretamente à fratura e cirurgia ou como consequência indireta pelo tempo acamado e inatividade. Um resumo das principais complicações é apresentado a seguir:

·        Não-consolidação ou pseudoartrose: termos utilizados quando uma fratura não cicatrizou (“não colou”). Esta complicação é rara em fraturas transtrocantéricas, desde que a fratura ocorre em uma área ricamente vascularizada.  Em contraste, o colo femoral é uma área pobremente vascularizada e alguns estudos encontraram pseudoartrose em até 30% das fraturas do colo femoral fixadas. Alguns fatores influenciam o risco de não-consolidação, incluindo idade avançada, grande deslocamento e múltiplos fragmentos. Os pacientes podem queixar-se de dor na virilha, quadril ou coxa. O tratamento é geralmente cirúrgico e pode incluir osteotomia (realinhamento da cabeça-colo femoral) ou artroplastia (prótese de quadril). 
tomografia computadorizada de fratura do colo do fêmur complicada antes da cirurgia
raio X de fratura do colo complicada curada após cirurgia de osteotomia do quadril
·        Necrose avascular da cabeça femoral : milimétricos vasos (vasos retinaculares) saem da região trocantérica e passam na superfície do colo femoral para nutrir a cabeça femoral. Estes vasos podem ser lesados nas fraturas do colo femoral e levar à falta de vascularização da cabeça femoral, com consequente morte (necrose) óssea. Com a morte das células ósseas, a cabeça femoral fica amolecida e pode deformar-se. Dor no quadril, região glútea e joelho são os sintomas mais comuns. A osteonecrose da cabeça femoral pode demorar até 5 anos após a fratura para manifestar-se clínica e radiologicamente. O tratamento é variável entre não-cirúrgico e diferentes técnicas cirúrgicas e depende da intensidade dos sintomas, da idade do paciente, da extensão da necrose e se a cabeça femoral está achatada ou não, dentre outros fatores. Clique aqui para maiores informações sobre necrose da cabeça femoral.

·        Tromboembolismo:   trombose venosa profunda ocorre em cerca de 45% dos pacientes com fratura de fêmur proximal. Porém só causa sintomas em 7% dos pacientes. Sem prevenção, cerca de 8 % dos pacientes desenvolverão embolia pulmonar e 4% faleceram disto. A prevenção desta complicação inclui principalmente mobilização precoce, fisioterapia e uso de medicações antitrombóticas. Aparelhos de compressão intermitente também são úteis.

·        InfecçãoInfecção é mais comum em pacientes submetidos a artroplastia do que a fixação das fraturas do quadril. As consequências da infecção também são maiores se ocorrerem em artroplastia. Porém, isto não significa que todas as fraturas devam ser tratadas com fixação. A maioria das fraturas de colo de fmur em idosos não é passível de fixação e deve ser tratada com artroplastia.

·        Complicações psicológicas e Demência: Os pacientes frequentemente tem preocupações a respeito de morte iminente ou se conseguirão retornar às suas atividades prévias. Medo de cair é comum e atrapalha a reabilitação. Muitos pacientes idosos evoluem com sintomas e sinais de demência após fraturas do colo femoral. Depressão também é comum após fratura do fêmur proximal. Todos estes aspectos devem ser levados em consideração no tratamento, entendendo que um bom resultado não é somente a fratura curar (“colar”), mas sim que o paciente recupere o seu nível de atividade prévio. Sintomas de demência são frequentes após fraturas do quadril em idosos e suspeita-se que sejam causados por microêmbolos gordurosos obstruindo  microvasos cerebrais.

·        Mortalidade: idosos com fratura do quadril apresentam uma taxa de mortalidade aproximada de 30% em 1 ano. Esta taxa é 4 a 5 vezes maior do que em população de mesma idade sem fratura. Em pacientes com significante alteração mental, a taxa de mortalidade em 1 ano aproxima-se de 50%. Como seria de esperar, doenças clínicas concomitantes também aumentam o risco de morte, especialmente patologias cardiorespiratórias e renais.

·        Outras complicações: Complicações relacionadas ao ato cirúrgico e aos problemas clínicos associados também podem ocorrer. Complicações relacionadas diretamente às artroplastias do quadril são discutidas no tópico artroplastia/prótese do quadril

Prevenção

A prevenção das fraturas do quadril passa pela correção da osteoporose com suplementação de cálcio, vitamina D e utilização de medicações que aumentem a formação óssea ou diminuam a reabsorção. Clique aqui para maiores informações sobre o tratamento e prevenção da osteoporose. A prevenção de quedas também é importante, mantendo boa função muscular e preparando o lar dos idosos. 

Raio X de Coluna Cervical




A Coluna Cervical compoem-se por 7 vertebras.Este tipo de RX é ultilizado para poder ajudar a encontrar causas dos sintomas como pescoço, ombro, costa ou dor no braço, bem como formigamento,dormência, fraqueza no braço ou na mão ou pode dar pistas sobre uma infecção tumor ou outra anormalidades nos ossos do pescoço (C1-C7). Egeralmente Realizados também após traumas, causados por colisão onde em alguns casos a o comprimento da coluna cervical contra os ombros ou por qualquer outro tipo onde tenha ferimentos na cabeça,pescoço ou costa, especialmente se a pessoa estiver inconsciente ou não descrever os sintomas por outras razões. Além de encontra causas de sintomas é usados em acidentes, este exame também é necessário para uma cirurgia de coluna cervical onde é usado para planejar a cirurgia e avaliar os resultados pós-operatórios.

Fratura do Platô Tibial

Fratura de Plato Tibial Uso de substituto ósseo para
sustentação: esse cimento será incorporado pelo
organismo nos próximos meses
Fraturas da região proximal da tíbia ( Platô ou Planalto tibial)
A fratura ou ruptura, na parte superior da tíbia pode resultar de uma lesão de baixa energia, tal como uma queda de uma altura, ou a partir de uma lesão de alta energia, tal como um acidente de automóvel ou um atropelamento O manuseio correto dessas fraturas irão ajudar a restaurar a função do membro (força, movimento, estabilidade e diminuir o risco de artrose secundária a um degrau articular.

Os tecidos moles (pele, músculo, nervos, vasos sanguíneos e ligamentos) também podem ser lesados no momento da fratura. Devido a isso, o cirurgião ortopédico também vai procurar por sinais de danos nas partes moles pois grandes lesões podem atrapalhar o tratamento cirúrgico.
A grande maioria das fraturas do platô tibial requer tratamento cirúrgico, porém nas fraturas de baixa energia e sem desvio ou afundamento articular o tratamento não operatório pode ser considerado


Anatomia

A articulação do joelho é o maior junta de carga do membro inferior e suporta aproximadamente 85% do peso corporal. Apresenta movimentos complexos.O movimento do joelho ocorre em vários planos, por exemplo, para trás e para a frente e, em menor grau, para os lados e em rotação. A estabilidade da articulação é dependente não só nos tecidos moles (músculos e ligamentos) mas também da maneira pela qual as superfícies da articulação se opõem ( fêmur / tíbia / rotula )  para manter os ossos do joelho adequadamente alinhados.
O osso que compreende o planalto tibial é esponjoso, ao contrário do osso cortical mais grossa da diáfise da tibial. A composição do osso é importante, porque a osso esponjoso pode comprimir e permanecer deprimido quando está lesionado. Isso permite freqüentemente o afundamento de parte da articulação após uma fratura do 1/3 proximal da tíbia.
As lesões de alta energia em pacientes mais jovens e de baixa energia em pacientes idosos em geral evoluem com depressão e afundamento de parte da fratura que irá produzir um degrau articular a menos que a fratura seja tratada com redução, enxertia e fixação.

Os Tecidos moles também estão em risco. Nervos e vasos sanguíneos que percorrem através do joelho são adjacentes às estruturas ósseas e pode ser lesados também. A pele ao redor da articulação pode ser comprometida pela lesão em si ou  inchaço do tecido mole que muitas vezes resulta.

Causas

As fraturas do platô tibial em lesão estão relacionadas ao trauma, traumas agudos por acidentes e quedas ou traumas crônicos , de traumas de pequena intensidade e/ou repetidos, em pacientes com ossos mais fracos, pacientes obesos, com doenças óssea, doenças metabólicas, desnutrição, baixa ingesta de leite e derivados ou baixa ingestão proteica.Uma fratura da região superior da tíbia pode ocorrer a partir de estresse (fraturas de estresse) ou num osso já comprometido (como no câncer ou infecção). A maior parte, contudo, são o resultado de um trauma .
No jovem essas fraturas ocorrem, muitas vezes, como resultado de uma lesão de alta energia,  tais como uma queda de uma grande altura, lesão desportiva, traumas e acidentes de trânsito.

Idosos com pior qualidade óssea, muitas vezes, necessitam apenas um trauma de baixa energia (queda de uma posição em pé) para criar essas fraturas.Muitas pessoas mais velhas também podem ter preocupações médicas, tais como problemas cardíacos ou pulmonares, diabetes ou outras doenças que devem ser consideradas e tratadas.

Os sintomas
Uma fratura do terço proximal da tíbia, pode resultar em prejuízo para  os ossos e os tecidos moles da região do joelho.Dor na sustentação de peso.Normalmente, o indivíduo ferido é mais consciente de uma incapacidade dolorosa ao tentar colocar peso sobre o membro afetado.
Dolorimento ao torno do joelho e dificuldade para dobrar. O joelho pode inchar e parecer tenso, devido ao sangramento dentro da articulação. Isto também limita o movimento (flexão) da articulação.
Deformidade em torno do joelho. A perna pode parecer deformada.
Pé, pálido e friaA aparência pálida ou sensação de frio ao pé pode sugerir que o fornecimento de sangue esta de alguma forma prejudicada.
Dormência em torno do péDormência ou "alfinetes e agulhas " espetando o pé levanta a preocupação sobre lesão do nervo ou inchaço excessivo dentro da perna

Se estes sintomas estão presentes após uma fratura, você deve procurar atendimento médico imediato. 


Diagnóstico
O diagnóstico de uma fratura da região proximal da  tíbia, comprometendo a articulação do joelho é baseada tanto no exame clínico quanto nos exames de imagem.
Durante o exame clínico, o médico vai pedir detalhes sobre as circunstâncias que resultaram na  lesão ( história clínica do acidente). Relate detalhadamente a história.
O ortopedista poderá examinar toda a perna em busca de hematomas, bolhas, flictenas inchaço, escoriações e feridas abertas. O exame neurológico e vascular em geral acompanha a exame clínico. 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Que tipo de nódulo no pulmão pode ser câncer

O diagnóstico de nódulo no pulmão não é o mesmo que câncer, pois, na maioria dos casos, os nódulos são benignos e, por isso, não colocam a vida em risco, especialmente quando apresentam tamanho inferior a 30 mm.
No entanto, em casos mais raros, a presença de um nódulo pode ser um sinal precoce de câncer no pulmão ou em outro local do corpo e, por isso, é importante manter uma avaliação constante com exames de imagem para avaliar o crescimento e mudanças de forma, por exemplo, iniciando o tratamento se for necessário.
Raio X com nódulo no pulmãoRaio X com nódulo no pulmão

Como saber se o nódulo é câncer

Para saber se um nódulo é maligno, geralmente, o pneumologista pede outro exame de imagem, como tomografia computadorizada, e, cerca de 4 meses depois, repete o exame para avaliar se o nódulo cresceu ou se mudou de forma e aparência.
Normalmente, os nódulos benignos mantêm o mesmo tamanho e pouco alteram, enquanto que os nódulos de câncer aumentam de tamanho para quase o dobro e alteram bastante sua forma, mostrando uma massa irregular em vez de uma massa redonda, que é característica do nódulo pulmonar benigno.
Crescimento do nódulo indica malignidadeCrescimento do nódulo indica malignidade

O que pode causar um nódulo

As causas dos nódulos no pulmão variam de acordo com o seu tipo:
  • Nódulo benigno: geralmente é resultado de cicatrizes no pulmão provocadas por infecções anteriores, como pneumonia, ou como consequência de tuberculose, por exemplo;
  • Nódulo maligno: apresenta as mesmas causas do câncer de pulmão e, por isso, é mais frequente em fumantes e em pessoas expostas frequentemente à fumaça do cigarro.
Além disso, o nódulo maligno também pode ser causado por câncer em outro local do corpo, como estômago ou intestino, sendo recomendado fazer outros exames, como colonoscopia ou endoscopia, quando existe suspeita de câncer nesses órgãos.

Sintomas de nódulo maligno

Os nódulos no pulmão raramente provocam qualquer tipo de sintoma, tanto no caso de serem malignos, como no caso de serem benignos e, por isso, é comum que só sejam descobertos durante exames de rotina, como raio X ou tomografia computadorizada.
Porém, alguns sintomas que podem alertar para a presença de alterações nos pulmões, como nódulos, e que devem ser avaliados por um pneumologista, incluem dificuldade para respirar, cansaço fácil, dor no peito e sensação de falta de ar.

Como é feito o tratamento do nódulo

O tratamento varia de acordo com o tipo, sendo que no caso do nódulo benigno, normalmente, não é recomendado qualquer tipo de tratamento, fazendo-se apenas uma avaliação constante com 1 raio X por ano para garantir que o nódulo não altera.
Já no caso de um nódulo maligno, o pneumologista geralmente aconselha a realização de uma cirurgia para retirar o nódulo. Assim, dependendo do tamanho do nódulo a cirurgia pode ser feita por laparoscopia, através de pequenos cortes na barriga, ou com um corte grande, para retirar todo o tecido pulmonar afetado.
Quando o tratamento não é feito de forma adequada o nódulo maligno pode virar câncer, conheça o tratamento específico nesses casos.

Resultado de imagem para rx com fraturas e laudo                                                                                                                                                                                    TORNOZELO COM FRATURA                                  ( TÍBIA E FÍBULA )                                                                                                                                    

terça-feira, 22 de agosto de 2017

                                                           ESTERNO                                                                                                                                                  Resultado de imagem para esterno                                                                               
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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

                                               SINUSITE                                                                                                                                                  Resultado de imagem para rx com laudo                                
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O que é Sinusite?

Sinônimos: infecção dos seios nasais
Sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator que atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face. O nome mais utilizado para esse problema é rinossinusite, pois o processo inflamatório atinge tanto a mucosa dos seios da face como a mucosa nasal.

COVID-19 O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia...