terça-feira, 21 de julho de 2020

      


            Valores da frequência cardíaca                    (batimentos normais por idade)




​A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal, em adultos, varia entre 60 e 100 batimentos por minuto em repouso. Porém, a frequência considerada normal tende a variar de acordo com alguns fatores, como a idade, o nível de atividade física ou a presença de alguma doença cardíaca.
A frequência cardíaca ideal, em repouso, de acordo com a idade é:
  • Até 2 anos de idade: 120 a 140 bpm,
  • Entre 8 anos até 17 anos: 80 a 100 bpm,
  • Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,
  • Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.
O batimento cardíaco é um importante indicador do estado de saúde mas veja outros parâmetros que podem indicar como está sua saúde: Como saber se estou bem de saúde.
Caso queira saber se a frequência cardíaca está normal, insira os dados na nossa calculadora:
anos
bpm

Tabelas de frequência cardíaca em adultos

A seguinte tabela mostra a frequência cardíaca normal para homens em repouso:
Idade18-25 anos 26-35 anos36-45 anos46-55 anos56-65 anos+65 anos

Excelente
56-61 55-6157-6258-63 57-6156-61
Boa62-6562-6563-6664-6762-6762-65
Normal70-7371-7471-7572-7672-7570-73
Menos boa74-8175-8176-8277-8376-8174-79
Ruim+82+82+83+84+82+80
Já está tabela, mostra a frequência cardíaca normal para mulheres em repouso:
Idade 18-25 anos26-35 anos36-45 anos46-55 anos56-65 anos+65 anos

Excelente
61-6560-6460-6461-6560-6460-64

Boa
66-6965-6865-6966-6965-6865-68
Normal74-7873-7674-7874-7774-7773-76

Menos boa
79-8477-8279-8478-8378-8377-84
Ruim+85+83+85+84 +84+84
Se a frequência estiver acima dos valores mostrados na tabela, deve-se praticar exercícios regularmente porque isto melhora a capacidade cardíaca e assim o coração consegue bombear a mesma quantidade de sangue, com menos esforço, o que naturalmente diminui a frequência cardíaca em repouso.

Como medir a frequência cardíaca

Para medir, pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço, onde se sente os batimentos cardíacos e contar quantas pulsações se percebe durante 1 minuto. O cálculo também pode ser feito contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o resultado por 4. Outra forma mais fidedigna é utilizar um pequeno aparelho chamado frequencímetro que se coloca no dedo, ou usar relógios especiais que medem a FC. Estes produtos podem ser comprados em lojas de produtos médico hospitalares ou de esporte.

O que altera a frequência cardíaca

Os principais fatores que alteram a frequência cardíaca estão citados a seguir:
  • Acima de 100 bpm:

Nem sempre o aumento das batidas do coração é causado por alguma situação preocupante. O coração pode ficar batendo mais forte ou acelerado em situações do dia a dia como:
  • Diante de fortes emoções;
  • Ataque de pânico ou ansiedade;
  • Durante a relação sexual;
  • Quando há febre;
  • Durante a prática de exercícios;
  • Ao fazer algum esforço;
  • Devido ao uso de medicamentos;
  • Quando a pressão está alta, ;
  • Devido a ingestão de grandes quantidades de álcool ou cafeína;
  • Quando existe alguma doença cardíaca, como insuficiência cardíaca ou doença cardíaca valvar, assim como de outras doenças como aterosclerose ou hipertensão.
Quando a pressão está alta, acima de 140 x 90 mmHg, há taquicardia e se a pressão continuar subindo, existe risco de infarto. Os sintomas que podem indicar que a pessoa está tendo ou pode ter um infarto incluem dor no peito ou no braço, sensação de má digestão, tontura e suor frio. Se a pessoa apresentar estes sintomas deve-se ir ao pronto-socorro ou chamar uma ambulância. .
Se a pessoa apresentar esse aumento da frequência cardíaca mais de 3 vezes por semana, mesmo quando encontra-se em repouso, sem fazer nenhum esforço, e sem nenhuma das situações acima, deve ir ao cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o tratamento, se necessário.
  • Abaixo de 60 bpm:

O batimento cardíaco inferior a 60 batimentos por minuto, pode ocorrer devido ao envelhecimento ou ser apenas um efeito colateral de certos medicamentos para o coração, por exemplo. Porém, a FC baixa também pode indicar problemas cardíacos como bloqueio cardíaco ou disfunção do nódulo sinusal, principalmente se for acompanhada de tonturas, cansaço ou falta de ar. Assim, se a pessoa estiver com o batimento cardíaco fraco, deve consultar um cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o tratamento, se necessário.
Valores da frequência cardíaca (batimentos normais por idade)

Como normalizar a frequência cardíaca

Se a frequência cardíaca estiver muito alta, e o indivíduo sentir o coração acelerado, o que pode fazer para tentar normalizar as batidas no coração naquele momento é:
  • Ficar em pé e agachar um pouco apoiando as mãos nas pernas e tossir com força 5 vezes seguidas;
  • Respirar fundo e soltar o ar lentamente pela boca, como se estivesse apagando suavemente uma vela;
  • Fazer uma contagem decrescente, de 20 até zero, tentando se acalmar.
Dessa forma o batimento cardíaco deverá diminuir um pouco, mas se notar que essa taquicardia, como é chamada, acontece de forma frequente, é necessário ir o médico para verificar o que pode estar causando esse aumento e se é preciso fazer algum tratamento.
Mas quando a pessoa mede sua frequência cardíaca em repouso e acha que podia estar mais baixa, a melhor forma de normalizar é fazendo atividade física regularmente. Podem ser caminhadas, corrida, aulas de hidroginástica ou qualquer outra atividade que leve ao condicionamento físico. 

Qual a frequência cardíaca máxima para treinar

A frequência cardíaca máxima varia conforme a idade e o tipo de atividade que a pessoa faz diariamente, mas pode ser verificada realizando o seguinte cálculo matemático: 220 menos a idade (para homens) e 226 menos a idade (para mulheres).
Um adulto jovem pode ter um batimento máximo de 90 e um atleta pode ter uma frequência cardíaca máxima de 55, e isto também está relacionado ao condicionamento físico que o indivíduo possui. O importante é saber que a frequência cardíaca máxima de um indivíduo, pode ser diferente de outro e isto pode não representar nenhum problema de saúde, mas sim, condicionamento físico.

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